Atualmente, vivemos cercados de
campos eletromagnéticos. Seja em casa, no trabalho ou mesmo na rua.
Os campos eletromagnéticos (CEM)
são divididos em dois tipos: os ionizantes e os não-ionizantes. Os CEM criados
pelo homem são não-ionizantes, isto é, são demasiado fracos para quebrar as ligações
entre moléculas. No entanto, a longo prazo, os efeitos da radiação
não-ionizante podem-se assemelhar aos causados pela radiação ionizante.
RADIAÇÃO IONIZANTE (radiação
alfa, beta, gama e raios x)
Os efeitos biológicos
relacionados a estas radiações são, entre outros, leucemias, cancros,
cataratas, envelhecimento precoce e redução da fertilidade. Para além disso,
estas radiações não só atingem um certo individuo, como também afetam as suas
gerações futuras.
RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE (radiação
ultravioleta, infravermelha, radio e micro-ondas)
A partir dos 5x103 V/m os campos elétricos são dados como intensos enquanto que para os campos magnéticos este valor é de 100x10-6 T.
A partir dos 5x103 V/m os campos elétricos são dados como intensos enquanto que para os campos magnéticos este valor é de 100x10-6 T.
Os
efeitos biológicos relacionados à radiação não-ionizante podem ser térmicos ou
não-térmicos.
Os efeitos térmicos são aqueles que resultam do aumento da temperatura
dos tecidos biológicos (a água desses tecidos absorve a energia, aumentando
assim a temperatura).
À medida que a temperatura do
corpo aumenta, o organismo arranja maneira de equilibrar e remover essa
temperatura em excesso. No entanto, se a temperatura subir mais de 1ºC,
podem-se verificar queimaduras, hemorragias, alterações nas funções cerebrais e
neuromusculares, lesões locais (por exemplo, os olhos), entre outros.
Os não-térmicos são aqueles que resultam da interferência entre as
frequências dos processos eletroquímicos dos organismos biológicos com as
frequências dos sistemas de comunicação móveis, como por exemplo, o telemóvel.
Estes efeitos levantam muitas
duvidas, uma vez que:
-“Muitos estudos apontam no sentido da ausência de efeitos não térmicos adversos para a saúde, ao passo que outros apontam nesse sentido;
-Os estudos efectuados têm a dificuldade de não poderem ser comparados com estudos em populações que não estejam expostas a estas radiações, dado que no momento presente a grande maioria da população se encontra exposta;
-Os estudos efectuados são produzidos em condições experimentais, com níveis de radiação mais intensos aos que existem na realidade;
-A maioria dos estudos realizados não se tem baseado apenas nos efeitos de exposição a partir de uma antena, sendo efectuados essencialmente com base nas radiações emitidas por um telemóvel;
-Apesar destas dificuldades, numerosos estudos têm sido desenvolvidos e estão em curso, podendo agrupar-se nas seguintes áreas principais:
-Efeitos sobre a saúde em geral
-Efeitos sobre o feto
-Efeitos sobre a visão
-Efeitos
cancerígenos”
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